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2: Sagrado e Profano

by Experimentar Na M'Incomoda

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    Em Sagrado e Profano as canções dos rituais religiosos dos Açores convivem com canções de amor, trabalho ou ócio: uma verdadeira festa na freguesia, com um programa espiritual e outro profano.

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1.
Pai Paulinho 04:16
Ó Negros, ó negros lá do sertão Ai mulatas belas e bonitas Venham se chegando para o tronco Para pegarem nas suas fitas Pai Paulinho, Pai Paulinho foi vendido Ai mas é, essa lei se acabou Ainda, ainda aqui estão as fitas Ai com que Pai Paulinho brincou Vai chegando, vai chegando aos seus lugares Ai façam o favor de parar Que é para dar, que é para dar a meia volta Ai para as fitas se desentrançarem.
2.
Braços 03:00
És Linda, és linda, és engraçada És engraçada, és uma bonita amante Bonita amante, viva o meu bem Tudo, tudo o que é bom, tens contigo Ai tens contigo, só te falta ser constante, Ai ser constante, viva o meu bem Ser pastor, ser pastor, lidar na serra Lidar na Serra, braços nus, faces vermelhas Faces vermelhas, viva o meu bem Comendo, comendo os frutos da terra Frutos da terra, vestindo a lã das ovelhas Ai das ovelhas, viva o meu bem
3.
A senhora Chamarrita É uma santa mulher Sai de manhã de casa Entra à noite quando quer Vira e volta a chamarrita Quem manda voltar sou eu Se a Chamarrita não volta Ó meu deus, ai pelo ‘ei. Chamarrita vai e fica Como o vinho vai à pipa Chamarrita vai e torna Como o vinho vai à dorna Vira e volta a chamarrita Quem manda voltar sou eu Cada um com o seu amor Que eu também volto com o meu A senhora Chamarrita É uma santa mulher Dá os ossos ao marido Come a carne com quem quer Vira e volta a chamarrita Quem manda voltar sou eu Se a Chamarrita não volta Que desgosto tenho eu.
4.
Minha voz vou levantar Para seguir o meu destino Só para Vos poder levar Ao Espírito Santo Divino Levo o ceptro e a coroa E a sua Santidade Levo a terceira pessoa Da Santíssima Trindade E a divina Providência Deitai-nos vossa benção Já saístes da dispensa Siga-se a repartição
5.
São José a Caminhar, também a Virgem Maria Tanto andava de noite como andava de dia Lá chegado em Belém já todo o povo dormia Porteiro abri a porta que aqui está, ai que aqui está a Virgem Maria São José foi buscar lume e a virgem ficou ali Quando S. José chegou já Cristo era nascido Não nasceu em cama de ouro, ai nem em cama de cortinas Nasceu numa manjedoura, ai onde o boi bento comia
6.
Vai de Roda 02:20
Vai de roda, vai de roda, vai de roda com primor, Aqui nesta rodinha de quem há-de ser o meu amor Hei-de cantar e bailar enquanto vida tiver, E ao depois quando eu morrer cante e baile quem quiser Os olhos do meu amor são grãos de trigo na eira Semeados ao Domingo, nados à Segunda-feira
7.
Ouvi cantar o divino, Vim-me pôr à janela.
8.
Lira 04:35
Morte que mataste lira Mata-me a mim que eu sou teu Mata-me com os mesmos ferros Com que a lira morreu Veio um pastor lá da serra E à minha porta bateu Veio dar-me por notícia Que a minha lira morreu A lira por ser ingrata Tiranamente morreu A morte a mim não me mata Firme e constante sou eu
9.
Senhora lavava, São José estendia Menino chorava com o frio que tinha Cala-te meu menino, cala-te meu amor Que a faca que corta dá golpe sem dor Senhora Santa, a bem aventurada Tem uma filhinha Maria chamada Eu encontrei-a à beira do rio Lavando seus panos, do seu bento filho Cala-te meu menino, cala-te meu encanto Trabalhos da vida que nos custa tanto
10.
Pedido 03:07
Rezem todos pelas almas, não deixem de rezar Que as almas hão-de pedir por quem puder rezá-las Rezai irmãos em paz...
11.
Tanchão 06:10
O cantar à meia-noite É um cantar excelente Acorda quem está dormindo E cura quem está doente A viola sem a prima É como a filha sem pai: Cada corda seu suspiro, Cada suspiro seu ai. Abre-te mar das areias Quero ver o teu fundão Quero ver em que alturas Navega o meu coração
12.
O Sol 04:16
O sol perguntou à lua quando havia amanhecer À vista dos olhos teus, que vem o sol cá fazer?

about

Em Sagrado e Profano as canções dos rituais religiosos dos Açores convivem com canções de amor, trabalho ou ócio: uma verdadeira festa na freguesia, com um programa espiritual e outro profano.

credits

released October 29, 2012

Gravações no Capelo (Faial), Capelas (S. Miguel), Ponta-Delgada (S. Miguel), Almada e Copenhaga entre Fevereiro e Julho de 2012.
Misturado no Estúdio Ponto Zurca em Julho de 2012
António Bragança: Mistura, masterização, gravação de guitarras eléctricas e baixos eléctricos.
Raúl Resendes: Gravação das vozes Carlos Medeiros e Zeca Medeiros
Músicos: Pedro Lucas, Carlos Medeiros, Daniel Duarte, Emanuel Silva, Jácome Armas, Miguel Machete, My Larsdotter, Nikolaj Høi, Pedro Gaspar e Zeca Medeiros.

“Chamarrita”, “Minha Voz Vou Levantar”, “Pedido”, “São José a Caminhar”, “Vai de Roda”, “Tanchão” retirados ou adaptados do disco “Recolhas de Artur Santos: Antologia sonora Ilha de São Miguel (Campanha de 1960)”, Edição Instituto Cultural de Ponta Delgada. “Braços” e “Sol” readaptados do do disco “José da Lata, O Pastor do Verbo”, Edição da Direcção Regional da Cultura dos Açores 2004. “Pai Paulinho” adaptado do disco Dança das Fitas, Carlos Medeiros (2000). “Canção de Embalar” retirado do disco O cantar Na M'Incomoda, Carlos Medeiros (2008). “Interlúdio”gentilmente cedido por Tiago Pereira, recolhido na Horta em Março de 2011

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Experimentar Na M'Incomoda Açores, Portugal

O Experimentar Na M'Incomoda é um projecto de recriação de temas tradicionais da música Açoriana onde vale praticamente tudo / O Experimentar Na M'Incomoda is a recreation of Azorean folklore without any sort of boundaries.

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